sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Alguns dos meus poemas para análise

Helo guys!

Caraaaaaaamba, quanto tempo eu não posto! Mas é que ando ocupada e agora, com essa droga de munidade baixa, qualquer resfriadinho eu pego, então nem preciso dizer que estou meio doente. Maaaaaas, vale a pena tirar um pouco das teias de aranha do blog, pois não?
Mas e vocês, vão bem? Espero que sim, porque preciso muito dos/as meus/as leitores/as para o post de hoje. Decidi mostrar, algumas coisinhas que eu escrevo. Lembrando que eu escrevo desde os 10 anos de idade, quando tentei escrever algo semelhante a uma novela mexicana... Mas enfim. Minha mãe que adoraria esse post, ela sempre quis saber o que eu escrevo.
Trago então para vocês, algumas poesias que eu escrevi. São de épocas diferentes, vocês notarão isso bem claramente até mesmo na forma da escrita, palavras utilizadas e tals. Meu intuito com esse post é, saber de a cordo com a opinião de vocês, se eu levo jeito ou não para a coisa. Sejam sinceros, please! So let's go!

Primeiramente, vamos conferir a minha primeira, ou uma das primeiras tentativas oficiais de uma poesia gótica. Se não me falha a memória, essa foi escrita em 2008. Enjoy:

Sofrimento

Dor, muita dor
por não amar, não ter o amor
Maldita amiga
tirou a vida
de meu amor

Sentimento eterno
coração singelo
esfaqueado
morto
dilacerado

Não amarei jamais
só buscarei a paz
não serei mais capaz
até novamente me ver
nos braços do amor
desta vez, sem dor
isso é, jamais.

Notem que ficou bastante irregular. Compreensível, eu estava no oitavo ano ou sétima série, não havia aprendido métrica ainda, porque nossa professora de Português nos atrasou na sexta série... Enfim. Me inspirei nos meus próprios sentimentos. Resumindo toda essa emisse aí em cima, eu não tinha um namorado e queria.
O próximo, escrevi ano passado mesmo, acho que logo no início do ano:

A Poetisa e O Pianista

Oh doce poeta
Que das palavras se faz canção
Seja feito objeto sagrado
Todo aquele que toca tua mão

Vê o piano à minha frente
Onde um copo se faz presente?
O veneno do teu interior
Tomo com todo meu amor

Beije meus lábios
E morras comigo
Pois da morte o castigo
Nos será aplicado

Nos amaremos no além
Num lugar onde ninguém
Irá de contra nosso amor

Esse também está bastante irregular, em relação à métrica. Está voltado ao amor, como vocês podem ver. Meio que escrevi em uma fase deprê da minha vida e ao mesmo tempo, muito boa. Eu estava namorando, adivinham quem? Um pianista! Duuuuuuuuh!
O próximo é mais recente. Escrevi há alguns meses atrás, ouvindo ou após ouvir uma música chamada Bitersweet da banda que eu simplesmente aaaaadooooooooroooooo, Within Temptation:

Doce Amargura

Olha quem vem visitar
Quem está batendo à porta
Bate como um coração
Tão ferido por paixão
Notou o semblante triste
E ficou triste também?
Mas por que tão triste assim?
Se estava tão feliz
Feliz junto de alguém?
Pois eu sei que esse alguém
Ouve agora as batidas
De um pobre coração
Do meu pobre coração
Olha agora para mim
E não fica triste assim
Pois toda minha tristeza
Se origina no sofrer
De quem já me fez sofrer
E olha agora nos meus olhos
Olhe agora nos meus olhos!
Você sabe que é você
Que tanto me fez sofrer
Me trocou por outro amor
Aumentando a minha dor
Por você tanto chorei
Por você, que tanto amei
Será que você me amou?
Será que em mim pensou?
Não vou mais me lamentar
Pois eu só vim lhe falar
que se um dia eu morrer
nem que seja por você,
por mim, não precisará
O teu pranto derramar
Só viva teu novo amor
E esqueça por favor,
Que um dia, eu te amei
E que por você chorei
Seja então muito feliz
Pois um dia, eu serei

Today I know: you are my bittersweet, but I still love you. And no
forever.

Acho que não pede explicações, mas... É uma desilusão amorosa. Depois que eu parei de bancar a sentimental, li isso e desatei a rir, claro. Mas, para quem não sabe Inglês, traduzindo a frase no final: Hoje eu sei: você é minha doce amargura, mas eu ainda amo você. E não existe para sempre.
O próximo é bem recente. Escrevi terça ou quarta-feira, após teclar com uma amiga no MSN sobre desilusões amorosas e coisas do tipo:

Meu Jeito Odioso de Amar

Cai a noite, meus olhos se perdem
No horizonte à minha frente
Um vento frio sopra meu rosto
Uma dor forte se faz presente

Que dor insuportável me invade
Minha alma se quebra em mil
Sinto um prazer dilacerante
Partir meu coração juvenil

Mergulho na minha quietude
Na minha escura solidão
Sinto o prazer de lamentar
Meu queimar nas brasas da paixão

Como amo a tua ausência
Amo a minha dor por não te ter
Amo a solidão que deixaste
Eu amo até te odiar
Mesmo que o faça sem querer

Sei que há quem diga que sou louca
Por sentir algo tão incomum
Por ter um amor mesclado ao ódio
Por não ter mais sentimento algum

Porém este é meu jeito louco
Ele pode te incomodar
Porém é meu jeito odioso
Jeito odioso de amar

Um pouco mais complexo que os anteriores, não acham? Expressa um sentimento um tanto quanto confuso. Imagine que você gosta de uma pessoa, não a tem e aprendeu a conviver com a sua falta de uma tal maneira, que agora até gosta de senti-la.
O último eu escrevi ontem, apesar de começar a idealizá-lo anteontem. Simplesmente li todos os meus poemas já escritos, não são só esses aí, claro. O que acontece é que, não gostei de nenhum! Então resolvi escrever um que não fosse voltado a sentimentos e adivinhem, não gostei também! Mas confiram vocês:

A Última Cruzada

O guerreiro se prepara
Para mais uma batalha
Sua espada em mãos reluz
Seu cavalo lhe conduz
Pelas ruas tão desertas
Onde o sangue de guerreiros
Brilhará sob uma luz

Vê o caminhar de nobres
O passar dos cavaleiros
Como ele, são guerreiros
Galopando em seus cavalos
Tão altivos, poderosos
Tão armados, perigosos
Sem sequer olhar aos pobres

Ouve ao longe o clamar
Das gargantas poderosas
E ao fundo, tilintar
De moedas preciosas
Nas mãos dos superiores
Enviados pelos céus
Para a terra desgraçar

Nota povos devastados
Esperanças já ao fim
Lágrimas de dor e morte
O som do silêncio forte
Ouve o clamor de crentes
Crêem nos anjos caídos
Apostando sua sorte

Ouve espadas se atracando
E a guerra começou
Vê corpos no chão tombando
Mesmo chão, sangue lavando
Há gritos de pura dor
Clamando por seu senhor
Ou jurando vosso amor

Vê um brilho ofuscar
Os seus olhos já cansados
Sem sequer manifestar
Já pronto pra atacar
Fere o seu ofensor
Mas sente no peito a dor
E a morte, vê chegar

Sete dias, sete versos
Sete vidas do guerreiro
Tão perdidas na batalha
Que nunca terminará
E ninguém nos salvará
Não salvou aquele homem
Sua última cruzada

Acho que peguei um pouco pesado na forma de separar sílabas em um poema, mas tudo bem. De qualquer forma, espero que meu professor de História leia esse post, porque mereço um ponto extra! Sabem por quê? Nesse poema, mostrei um guerreiro, mais precisamente, um cruzado. Vocês lembram das cruzadas? Pois é!

Talvez vocês se prrguntem, porque eu sou tão depressiva e sentimental para escrever meus poemas. Vocês irão obter a resposta para essa pergunta clicando aqui. O que acontece é que, graças à minha amiga, comecei a me interessar por esse tipo de arte em 2008, mais precisamente, esse site aí que, se querem saber, está na págind de links que recomendo.
Bem pessoas, por hoje é só. Comentem sinceramente, o que acharam dos meus escritos ok?

Até a próxima,
kissessssssssssssss!

3 comentários:

  1. Olá Carolina!

    Desculpa a demora... Já não é novidade eu estar sem tempo, né? Póis é.

    O que acho dos seus poemas? Se vc tem talento? Que pergunta idiota! rsrs... Faz tempo que não leio algo tão bom e não é porque vc é minha amiga, não. Costumo ser sincera e, sinceramente, eu amei os seus poemas!!! Incríveis! Vc tem mais do que talento. Não pare de escrevê-los. Lance um livro sobre eles e te juro que serei uma das primeiras a comprá-lo. Seus poemas tocam na gente e me tocaram.

    Os que mais gostei: A Poetisa e O Pianista/
    Doce Amargura/Meu Jeito Odioso de Amar


    Bjs!

    ResponderExcluir
  2. Oioii Luna sumida!

    Ah, tudo bem, como eu sempre digo, de falta de tempo eu entendo, mas enfim.
    Fiquei muito feliz que você gostou! Ainda selecionei os melhoresinhos que eu tinha aqui. A propósito, você gostou logo dos que eu mais coloquei meu sentimento, noooossa!
    Estava mesmo pensando em fazer alguns mais bem elaborados e montar um livro, tomara que dê certo mesmo.

    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Olá Carolina!

    Tenho certeza que dará certo. Faça isso mesmo! E SUCESSO!!!

    Bjs!

    ResponderExcluir

Fale! Pode falar que qualquer comentário é bem vindo e eu respondo também!